As vendas a retalho subiram 5,4% em janeiro, face ao período homólogo do ano passado, apesar de terem sofrido um abrandamento de 2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mês anterior.
A desaceleração do índice total foi determinada pelo abrandamento de 1,1 p.p. no agrupamento de Produtos Alimentares, para uma variação homóloga de 3,1%, tendo os Produtos Não Alimentares acelerado 0,6 p.p., para 7,3%.
Em termos nominais, o índice agregado aumentou 5,4% em janeiro (6,4% no mês precedente). As variações dos índices de volume de negócios das categorias de produtos alimentares e produtos não alimentares situaram-se, respetivamente, em 4,0% e 6,5% (6,2% e 6,6% em dezembro).
A variação mensal do índice agregado foi -0,5% (0,1% no mês anterior). O agrupamento de produtos alimentares diminuiu 1,7% (-0,7% em dezembro), enquanto o de produtos não alimentares registou uma variação em cadeia de 0,5%, 0,2 p.p. inferior à observada no mês anterior.
No que diz respeito ao índice de emprego no comércio a retalho, registou-se uma variação homóloga de 3,5% em janeiro (3,3% no mês anterior). O índice de emprego diminuiu 2,2% em cadeia (variação de -2,4% em janeiro de 2017).
Já as remunerações efetivamente pagas registaram um crescimento homólogo de 5,9% (6,6% em dezembro). Relativamente ao mês anterior, este índice diminuiu 18,8% (-18,3% em janeiro de 2017).
O índice de horas trabalhadas, ajustado de efeitos de calendário, cresceu 1,2% em termos homólogos (aumento de 0,1% no mês anterior). Face a dezembro, o mesmo índice variou -2,0% (-3,0% no mesmo mês do ano anterior).