Rafael Nadal desistiu esta semana de Acapulco, devido a lesão, pelo sexto torneio consecutivo. Ficou ainda mais longe da luta pelo n.º 1 do ranking mundial que ocupava no início do ano.
A Federação Internacional de Ténis lançou uma bomba, ao anunciar planos polémicos para revolucionar a Taça Davis, após um pré-acordo de 2,4 mil milhões de euros com a empresa do futebolista Gérard Piqué.
João Sousa perdeu quatro encontros consecutivos no ATP World Tour, na próxima segunda-feira sairá do top-80 pela primeira vez desde 2013, numa fase em que até está a jogar bem, mas a mostrar ansiedade em momentos importantes, pois poderia ter ganho todos esses quatro duelos.
O Millennium Estoril Open está a contratar bons jogadores como Kevin Anderson e Kyle Edmund.
A habitual mini-temporada algarvia de torneios da categoria Future começou da melhor maneira, com o Open Magnésio OK em Vale do Lobo. Frederico Silva regressou à competição, após uma ausência por lesão que se prolongava desde outubro e o antigo top-10 mundial de sub-18 bateu na final outro português, Tiago Cação, a jogar, aos 19 anos, a sua primeira final de torneios a contar para o ranking mundial.
Todos estes temas mereceriam uma análise mais detalhada nesta coluna semanal que assino, numa semana rica em acontecimentos relevantes.
Mas como fugir a escrever uma vez mais sobre… Roger Federer? Poderá parecer cansativo, admito, mas desde o final de fevereiro o suíço venceu o 20.º título do Grand Slam no Open da Austrália (recorde), conquistou pela terceira vez o torneio de Roterdão (recorde), regressou ao posto de n.º 1 mundial e passou a ser o mais velho de sempre a liderar o ranking (recorde), e agora, esta semana, mais um recorde mundial, ao somar um quinto troféu nos Laureus World Sports Awards na categoria de Desportista do Ano (2017).
Federer já tinha ganho esta categoria em 2005, 2006, 2007 e 2008. É verdade que no Mónaco recebeu também a estatueta referente à categoria de Regresso do Ano, mas eu valorizo mesmo é ser considerado o melhor entre todos os atletas, de todas as modalidades, superando, entre outros, o ‘nosso’ Cristiano Ronaldo.
No ténis – e escrevi sobre isso há semanas – já não há dúvidas sobre quem é o melhor de sempre, mas ‘King Roger’ está a superar todas as fronteiras, entra em esferas de notoriedade inéditas para um tenista e já só tem rivais noutras modalidades desportivas.
Que o diga Serena Williams, que também foi eleita pela quarta vez (recorde mundial) a Desportista do Ano (2003, 2010, 2016 e 2018) e passou praticamente despercebida.