“A Tesla vai contratar cerca de 40 engenheiros gregos que estão atualmente a trabalhar no exterior, um passo muito positivo para reverter a fuga de cérebros que o país sofreu durante a crise“, disse o retor de Demokritos, o centro de pesquisa onde a Tesla será estabelecida.
George Nounesis espera um maior investimento na inovação na Grécia, uma vez que as grandes empresas “aproveitarão o valor agregado do capital intelectual disponível para o país”.
Quase 500 mil pessoas, na maioria diplomados entre os 20 e os 40 anos, deixaram o país desde o início da crise da dívida em 2010, que fez cair o produto interno bruto (PIB) do país cerca de um quarto.
Mas “com as reformas realizadas, a Grécia beneficiará de um crescimento de 2% em média nos próximos três anos graças ao retorno do modelo económico tradicional baseado no aumento do consumo, exportações e investimentos”, prevê Panayiotis Petrakis, professor de economia da Universidade de Atenas, citado pela agência Lusa.
Desde 2016 foram investidos entre 3000 e 4000 milhões de euros, um recorde dos últimos quinze anos.
No entanto, os especialistas permanecem cautelosos e apontam que, agora, o desafio para a Grécia, é a “estabilização”.