Graças Freitas, diretora-geral de Saúde, admitiu esta sexta-feira que poderá haver mais casos de sarampo, mas “não há indício” de que o vírus “esteja descontrolado”.
Em declarações aos jornalistas, na sequência da apresentação nacional de rastreio de saúde da visão infantil, em Santa Maria da Feira, Graças Freitas referiu que “é provável que desde ontem tenham aparecido casos suspeitos, mas que carecem de reporte, quer da Administração Regional de Saúde do Norte, quer para o nível nacional, e carecem de uma investigação laboratorial. Não é uma questão de não controlo, mas uma dinâmica do próprio vírus e da doença”.
“Temos de saber dosear a problemática sem entrar na liberdade de cada um e começar pela sensibilização. Se não for um sucesso, temos de pensar noutro tipo de medidas”, referiu Alexandre Lourenço, presidente da associação dos administradores hospitalares, esta sexta-feira, a propósito de alguns profissionais de saúde não estarem vacinados ou terem a sua vacinação incompleta.