O Turismo do Porto e Norte considerou que as subidas de 9,2% das dormidas e de 21,3% dos proveitos na região em janeiro “refletem a atratividade” do destino e colocam desafios na promoção da sua “sustentabilidade”.
“Depois de fecharmos 2017 com o número de dormidas que prevíamos alcançar em 2020, o início do ano continua a refletir a atratividade que o Porto e o Norte têm vindo a desenvolver nos seus mercados e continua a elevar a fasquia da responsabilidade que temos em saber promover a sustentabilidade do destino", afirmou Melchior Almeida, presidente da associação do Turismo do Porto e Norte de Portugal, em declarações à Agência Lusa.
Para Melchior Almeida, agora é “fundamental continuar o trabalho em rede, cativando os visitantes para o todo que é este território”, bem como “reforçar a aposta na formação e na oferta de qualidade e, claro, aumentar a estada média”.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em janeiro, a região do Porto e Norte registou mais 29,4 mil dormidas do que no mesmo mês de 2017, o que representa um aumento de 9,2%, atingindo as 386,30 mil dormidas.
Nos proveitos totais, foi registado um crescimento de 21,3%, ficando nos 21,3 milhões de euros. A receita por quarto disponível aumentou 8,4%, para 23,6 euros, ou seja, mais 1,8 euros.
Já a estada média cresceu 3%, situando-se nas 1,67 noites e a taxa líquida de ocupação-cama cresceu 2%, para 28,1%.