Em Portugal, um em cada 800 bebés nasce com Síndrome de Down – uma condição genética que é causada pela alteração do número de cromossomas 21, que faz com que as pessoas portadoras da doença possuam três cópias do cromossoma 21 em vez de duas.
Os cromossomas são sequências de ADN que contêm informações sobre o crescimento e desenvolvimento físico e mental.
Esta doença não pode ser prevenida, uma vez que não existe qualquer tipo de cura, mas no entanto não é uma “sentença” de morte para quem a tem, embora ainda haja algum estigma por parte da sociedade. São cada vez mais os casos de sucesso que são portadores de Trissomia 21 e que conseguem fazer uma vida normal, ou quase normal.
Exitem no mundo vários países a ‘abraçar’ programas de integração de pessoas com esta doença, e o objetivo é simples: deixar as pessoas mais confortáveis e confiantes a nível social, e permitir que estas consigam ter uma carreira.
Em Portugal, a Associação Pais 21 criou o projeto ‘Vamos trabalhar’ – uma iniciativa que se foca “na pessoa e nos seus interesses, na sua funcionalidade e vocação”, e que tem como objetivo que “todos os jovens com Trissomia 21 possam ter uma atividade em comunidade, baseada na sua participação”.
“Queremos que os jovens capazes assumam as suas responsabilidades civis. Que tenham um emprego remunerado e paguem os seus impostos. Aqueles que por alguma razão não consigam assumir um contrato de trabalho, devem ter uma atividade em comunidade”, pode ler-se no site da organização.