Um grupo de cientistas fez vários testes de ADN e acreditam tratar-se de uma criança que já nasceu morta ou que morreu logo após o parto.
Os ossos foram encontradoa em 2003 em La Noria e desde então tem chamado a atenção dos cientistas devido à sua fisionomia peculiar. Apesar de os ossos terem cerca de 10 centímetros de altura, as características indicam que a criança deveria ter cerca de seis ou oito anos.
Para além disso, o esqueleto tem apenas 10 pares de costelas, em vez das 12 habituais que os humanos possuem, e tem também a cabeça alongada, factos que serviram de base para as teorias de que se tratava do esqueleto de uma alienígena.
Em 2013, Garry Nolan, professor de microbiologia e imunologia na Universidade de Stanford, Califórnia, concluiu que o esqueleto pertencia a um humano, mas ainda não tinha evidências que explicassem a sua forma estranha. “Assim que percebemos que era humana, quisemos compreender como é que ficou assim”, explicou à National Geographic.
Recentemente, um grupo de cientistas da Universidade de São Francisco, explicou que o corpo apresenta mutações no seu ADN, originando um desenvolvimento acelerado e ainda a alterações nos ossos.
"Compreender este processo, pode ajudar a desenvolver terapias e medicamentos para auxiliar pessoas com problemas de ossos ou vítimas de graves acidentes", referiu Garry Nolan ao The Guardian.
"Apesar de este caso ter começado como uma história sobre extraterrestres, é na verdade sobre a tragédia humana. Uma mulher teve um bebé malformado. O corpo foi preservado e vendido como um estranho artefacto. Agora, é certo que se trata de um esqueleto humano, com uma fascinante história genética que nos permite aprender elementos importantes", afirmou.