"Nós estamos abertos ao diálogo e podem sempre contar connosco para criar soluções sustentadas. Mas estes concursos não serão anulados”, referiu esta terça-feira no Parlamento, Luís Filipe Castro Menezes, ministro da Cultura.
O ministro recordou que os resultados dos concursos, que originaram vários protestos na última sexta-feira, “são provisórios e estão ainda em fase de audiência prévia”, acrescentando que “a tutela não deve comentar e deve aguardar serenamente os resultados finais”, pois é este procedimento correto num Estado de direito.
O governante referiu também que a tutela tem interesse em “clarificar totalmente as questões suscitadas” pelos agentes culturais e deputados e que lançaram “a revisão do modelo anterior” por considerarem que “era desajustado à realidade”.
Luís Menezes acrescentou ainda que os agentes culturais foram ouvidos e que a maior parte das sugestões propostas foram aproveitadas pela Direção-Geral das Artes.
Relativamente às críticas do PCP que pediu o cancelamento dos concursos, o governante negou essa possibilidade, afirmando que os critérios estão a ser analisados e que o concurso vai continuar, contando em levá-lo "até ao fim”.