De acordo com o último balanço feito pela Direção-Geral de Saúde (DGS), há mais um novo caso de sarampo confirmado, aumentado assim para 107 o número de pessoas infetadas.
Contudo, dos 107 casos, 100 já estão curados e há, atualmente, sete pessoas com a doença e 24 casos que ainda se encontram sob investigação.
A DGS relembra que “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.
O sarampo pode afetar tanto crianças como adultos e, no caso de pessoas pouco saudáveis e com problemas de nutrição, pode evoluir para situações mais perigosas. Em alguns casos, pode originar infeções bacterianas, como a pneumonia. Além disso, pode provocar uma diminuição do número de plaquetas no sangue, o que dá origem a hematomas e hemorragias. Uma das consequências mais graves do sarampo é a infeção cerebral (encefalite). Em casos mais graves, pode provocar danos cerebrais ou até a morte.
A designação científica daquilo a que chamamos vírus do sarampo é Morbillivirus. O ser humano é o único hospedeiro deste vírus. A transmissão mais ‘comum’ do vírus é por via direta, através da propagação de gotículas ou do contacto com secreções (espirros e tosse). No entanto, em alguns casos, pode ocorrer uma transmissão indireta, ou seja, através do toque num objeto de uma pessoa infetada. Esta é uma situação rara, devido à fraca sobrevivência do vírus fora do organismo do ser humano.