Há mais um caso de sarampo confirmado, aumentando assim para 109 o número de pessoas infetadas. No entanto, destes casos 106 já estão curados, anunciou esta segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS).
Recorde-se que, até às 19h00 deste domingo, havia três pessoas infetadas e 17 casos em investigação, segundo o boletim da DGS.
Os primeiros sintomas da doença costumam ser febre, congestão nasal, tosse seca, irritação na garganta e vermelhidão nos olhos. Dois a quatro dias depois, começam a surgir manchas brancas (chamadas as manchas de Koplik) na boca. Só depois é que o vírus do sarampo provoca erupções na pele, acompanhadas por uma comichão ligeira. Começam por aparecer nas orelhas e no pescoço, com um aspeto irregular, espalhando-se posteriormente para o tronco, os braços e as pernas, desaparecendo gradualmente do rosto.
Um dos problemas do sarampo é o facto de não existir um medicamente que o combata. O ideal é então, durante as duas ou três semanas que em que o vírus está alojado no organismo, controlar os sintomas da doença, através de medicação, e ingerir muitos líquidos. Quanto à prevenção, esta é feita através da toma da vacina, que faz parte do Plano Nacional de Vacinação desde 1974. Atualmente, recomenda-se a toma da primeira dose da vacina aos 12 meses de idade e a segunda aos cinco anos.