O BPI lucrou 210 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, quando no ano anterior tinha registado prejuízos de 122 milhões de euros.
Só a atividade em Portugal apresentou um resultado de 118 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, o que representa uma melhoria de 175% face a igual período homólogo.
Já as operações internacionais (Angola e Moçambique) renderam 91 milhões, face ao prejuízo de 122 milhões (quando o banco vendeu o controlo no Banco de Fomento Angola).
A venda da participação que a instituição financeira liderada por Pablo Forero detinha na Viacer contribuiu para a melhoria deste resultado. A alienação foi por 233 milhões, tendo essa reavaliação gerado um ganho de 60 milhões de euros.
A margem financeira do BPI subiu 3,6% para 101,5 milhões.
O custo com os depósitos e o aumento da carteira de crédito ajudaram ao aumento da margem e compensaram os custos com a emissão de dívida subordinada, enquanto as comissões cobradas dispararam 11,9% para 69 milhões. Já os custos passaram de 123 para 114 milhões, com um alívio nos custos com pessoal.