O clima de convulsão no futebol português está para durar. Depois dos e-mails do Benfica, que alegadamente tinham como objetivo controlar o futebol nacional, agora é a vez de o FC Porto ser acusado de manter uma rede cujo principal objetivo seria acabar com a hegemonia benfiquista dos últimos anos.
Segundo uma denúncia enviada ao Ministério da Justiça, à Procuradoria-Geral da República, ao DCIAP, à PJ, à Liga Portuguesa de Futebol e à Federação, o FC Porto terá montado uma rede que se reunia todas as semanas no hotel AC Porto Marriot, junto ao estádio do Dragão, para delinear uma estratégia na Justiça, na polícia e nos media para descredibilizar o Benfica. A denúncia discrimina os nomes de vários dirigentes portistas, assim como magistrados, agentes da Polícia Judiciária e jornalistas.
Tudo começou em abril de 2017, quando se deu a “compra da correspondência privada do SLB”, naquele que ficou conhecido como “caso dos e-mails”. Depois da “compra” dos e-mails, as informações eram passadas para vários blogues afetos a portistas e sportinguistas. Mais tarde, numa outra reunião no hotel Altis, em Lisboa, elementos da estrutura do FC Porto e do Sporting terão definido os “timings” para a revelação das informações dos benfiquistas.
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