A Jerónimo Martins obteve um resultado líquido de 85 milhões de euros no primeiro trimestre de 2018, mais 9,1% do que no período homólogo.
"O forte desempenho de vendas gerou bons resultados no trimestre com todas as nossas insígnias a tirar o máximo partido da época da Páscoa", explicou o presidente do grupo, Pedro Soares dos Santos, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
As vendas totalizaram 4,2 mil milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representa um aumento de 14,2% em relação ao mesmo período do ano passado.
O negócio na Polónia, com a rede de supermercados Biedronka, sustentou os resultados do grupo, com um aumento de 15,6% nas vendas, para 2,92 mil milhões. "Na Polónia, o consumo manteve-se forte e o ambiente operacional permaneceu muito competitivo", destaca a Jerónimo Martins.
Já na Colômbia, as vendas prosperaram, com a rede de supermercados Ara a subirem 54,4% em termos homólogos. O aumento foi impulsionado pela abertura de 25 novas lojas este ano, que completaram uma rede total de 414 localizações no final de março.
Em Portugal, a rede Pingo Doce e a Recheio conseguiram resultados positivos, com aumentos de 7,1% nas vendas para os 882 milhões de euros e de 4,2% para 210 milhões de euros, respetivamente.
Segundo a Jerónimo Martins, os objetivos para 2018 são "continuar a reforçar as posições no mercado" português do Pingo Doce e Recheio, expandir as operações na Colômbia e reforçar a quota na Polónia.
O EBITDA do grupo fixou-se nos 215 milhões de euros, o que equivale a mais 12,2% do que no mesmo trimestre do ano anterior, "apesar da pressão continuada sobre os custos de pessoal, especialmente na Biedronka e no Pingo Doce", refere a empresa.