Afinal, o Mundial da Rússia vai mesmo acontecer… sem Zlatan. Aparentemente por vontade do próprio, segundo revelou esta quinta-feira o diretor da federação sueca. "Falei com ele na terça e disse-me que não tinha mudado de opinião. É 'não'", referiu Lars Richt em comunicado, completado desta forma: "Assim, pelo mesmo motivo das convocatórias anteriores da seleção, Zlatan não está a ser considerado para a lista que o técnico da seleção, Janne Andersson, anunciará a 15 de maio."
Este anúncio vai, porém, contra as mais recentes declarações de Ibrahimovic, que já por variadíssimas ocasiões deu a entender pretender voltar à seleção para disputar o Mundial. Ainda há poucos dias, em entrevista ao norte-americano Jimmy Kimmel, havia dito que as hipóteses de estar na Rússia eram "altíssimas" e que a prova sem ele não seria a mesma coisa – tudo isto, ainda assim, num clima de descontração e em tom enigmático.
Logo depois destas palavras, o selecionador sueco, Janne Anderson, deixou esse cenário em aberto, com uma condição: "Sim, ele pode voltar a jogar na seleção. Mas, se mudar de opinião, tem de entrar em contacto comigo e dizer-me: 'Sim, eu quero fazer parte disto'. Aí, nós iremos sentar-nos e discutir o que isso significa e como jogaremos com ele. Mas tudo isto é apenas especulação por agora", realçou em entrevista publicada pela revista alemã “Kicker”.
Zlatan Ibrahimovic, recorde-se, anunciou o adeus à seleção logo após a eliminação na primeira fase do Euro 2016, em França, contando 116 jogos e 62 golos pela equipa nórdica – da qual é o melhor marcador de sempre. Daí para cá, representou o Manchester United até março deste ano, quando rumou aos LA Galaxy, dos Estados Unidos, onde soma três golos em quatro jogos.
