1864
Criada a primeira Associação Internacional dos Trabalhadores, em Londres. A iniciativa surgiu num contexto de união entre líderes sindicais e ativistas socialistas com vista a dar voz às lutas dos trabalhadores. Mais tarde veio a chamar-se a Primeira Internacional Socialista que duraria sete anos. As divisões ideológicas entre as várias fações (sindicalistas, anarquistas, socialistas, republicanos e democratas radicais, entre outras) ditaram o seu fim, mas deixaram mais explícitas as reivindicações pelas quais os trabalhadores se deveriam debater. A redução da jornada de trabalho para as 10 horas diárias era uma delas.
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1886
Manifestação operária em Chicago com milhares de trabalhadores nas ruas para protestar contra as condições de trabalho desumanas a que eram submetidos e a exigir a redução da jornada de trabalho de 16 para 8 horas diária. A manifestação terminou com mortes e detenções.
1889
A Segunda Internacional Socialista decidiu, em Paris, proclamar o 1º de Maio como o Dia do Trabalhador em memória dos que morreram em Chicago, declarando-o dia de luta do proletariado, pela jornada de oito horas, e marcando para o 1.º de maio seguinte (1890) manifestações simultâneas em todos os países.
1919
Uma manifestação no norte de França foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse episódio serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
1919
Senado francês ratificou a jornada de 8 horas e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano.
1920
União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional.