Mais um jogo de loucos numa das melhores edições da Liga dos Campeões nos últimos largos anos. Em Roma, a equipa da casa procurava repetir o feito dos quartos-de-final, quando, depois de perder por 4-1 em Barcelona, venceu por 3-0 em casa. Não há, porém, dois jogos iguais, e o de ontem foi o exemplo perfeito disso: aos nove minutos já o Liverpool vencia, com golo do endiabrado Sadio Mané. Os italianos empataram logo aos 15’, num golo… caricato (Lovren aliviou a bola diretamente contra a cabeça do colega Milner e esta encaminhou-se caprichosamente para dentro da sua baliza), mas os reds voltariam para a frente dez minutos depois, com Wijnaldum a marcar na sequência de um canto.
Ao intervalo, a eliminatória parecia resolvida. Mas esta edição da Champions… pois é, o caro leitor já percebeu. Aos 52’, Dzeko empatou o jogo novamente; por esta altura, faltavam mais três golos à Roma para levar o encontro para prolongamento. Ainda apareceram mais dois, ambos marcados por Nainggolan (um remate de fora da área aos 86’ e um penálti aos 90’+4’); faltou um para novo milagre.
O 4-2 final acabou por servir perfeitamente ao Liverpool, que regressa à final da Liga dos Campeões 11 anos depois, marcando encontro com o Real Madrid. Será a oitava presença (com cinco vitórias) dos reds no jogo decisivo – e a segunda para o seu técnico, Jurgen Klopp, que em 2012/13 foi derrotado pelo Bayern Munique quando comandava o Borussia Dortmund (1-2).