Administração do Hospital de Santa Maria assegura que tempos de espera estão a ser cumpridos

“Tenho o maior respeito e consideração pelo professor Luís Costa, é um excelente diretor de departamento, é um excelente diretor de serviço, é uma pessoa responsável e, portanto, quero crer que tudo aquilo de ontem [quarta-feira] foi dito na reunião e que foi resolvido constituirá a resposta devida para algumas pequenas preocupações que existiam”

Carlos Martins, administrador do Centro Hospitalar de Lisboa Norte (CHLN) garantiu esta quinta-feira que os tempos de espera na oncologia do Hospital de Santa Maria estão a ser cumpridos e que os problemas apontados por Luís Costa já foram resolvidos.

“Tenho o maior respeito e consideração pelo professor Luís Costa, é um excelente diretor de departamento, é um excelente diretor de serviço, é uma pessoa responsável e, portanto, quero crer que tudo aquilo de ontem [quarta-feira] foi dito na reunião e que foi resolvido constituirá a resposta devida para algumas pequenas preocupações que existiam”, referiu o administrador à Lusa.

Relativamente às contratações de médicos, Carlos Martins disse não haver “nenhum pedido pendente”. “Não há nenhum equipamento ou obras que tenha sido recusado, nem de novas áreas. Portanto, estou tranquilo”, sublinhou.

O diretor do departamento de oncologia, Luís Costa, disse à TSF ter falta de meios para dar resposta ao elevado número de procura, depois de o governo ter aprovado a lei que possibilita aos doentes escolherem qual o hospital em que desejam receber tratamento. Como resposta, Carlos Martins diz ter ficado “surpreendido com a notícia”.

“Importava repor a verdade porque a área oncológica não pode, nem deve ser, uma área onde haja dúvidas sobre as capacidades desta instituição, até porque somos um dos maiores serviços de oncologia do país em termos de resposta e qualidade”, referiu o administrador.

Quando às listas de espera, o responsável disse que vivem uma situação que “orgulha a todos”, sendo o tempo médio de espera 20 dias, tendo havido um “crescimento assinalável”. 

"Este crescimento tem a ver com a liberdade de escolha. Nós costumamos dizer que são as dores de crescimento, as dores da qualidade, as dores da credibilidade da instituição, é o mesmo que a urgência. Somos a única urgência do país que cresce a dois dígitos", realçou.

O responsável falou ainda num “grande investimento na área da oncologia”, que será feito. "Vamos duplicar a área física da radioterapia, o número de aceleradores lineares, vamos ter uma nova TAC [Tomografia Axial Computorizada] na área da radioterapia e isto permitirá aumentar em muito a capacidade de resposta", referiu, adiantando que "será o equipamento mais avançado da Península Ibérica".

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