Aquando da entrada da Guiné Equatorial na CPLP, muitas foram as críticas de que o país não era verdadeiramente lusófono e, agora, o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) veio a público demonstrar o seu descontentamento perante a falta de vontade do país em promover a língua portuguesa.
"Não temos tido a participação dos membros da Guiné Equatorial nas reuniões do conselho científico do IILP. Não posso avaliar dessa vontade, na medida em que, pelo menos, ela não tem sido muito visível", disse Margarita Correia, recém-eleita presidente do conselho científico do IILP.
Ainda assim, a dirigente demonstrou vontade, por parte do IILP, para "enveredar esfroços para que o português venha a ter outra representatividade na Guiné Equatorial, assim as autoridades do país o desejem". "O IILP tem perfeita consciência das suas responsabilidades, mas também das suas possibilidades", acrescentou.
Uma das promessas da Guiné Equatorial para aderir à CPLP foi precisamente a de tornar a língua portuguesa numa das suas línguas oficiais, à semelhança do francês e espanhol. O país aderiu à CPLP em 2014.