Os lucros da Corticeira Amorim subiram para os 18,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2018, registando um aumento de 9,3% face ao período homólogo, segundo um comunicado enviado à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM).
"O primeiro trimestre de 2017 foi o mais forte em termos de vendas, sendo o que mais dias úteis de trabalho teve em 2017", refere a empresa.
Nos primeiros três meses do ano, as vendas da corticeira atingiram os 185,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 8% face ao obtido no primeiro trimestre de 2017.
O EBITDA (lucros antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) evoluíram favoravelmente, fixando-se nos 36,8 milhões, o que se traduz num aumento de 9,8% relativamente ao primeiro trimestre de 2017.
"Este desempenho resultou numa melhoria do rácio de EBITDA sobre as vendas, que passou de 19,5% para 19,9%", refere a empresa, indicando que, num contexto de maior pressão sobre a margem bruta, este crescimento se explica "essencialmente pelo aumento da eficiência operacional, pelo controlo rigoroso dos custos e pela redução das imparidades".
No final do primeiro trimestre deste ano, a dívida remunerada líquida da empresa era de 85,9 milhões, o que compara com os 11,7 milhões registados no final do primeiro trimestre de 2017 e com os 92,8 milhões no final de 2017.
Unidades de negócios
Por unidades de negócios, a evolução das vendas não foi uniforme. As rolhas apresentaram um aumento das vendas de 14,1%, atingindo os 128,8 milhões de euros.
"Excluindo o efeito da variação de perímetro e o efeito cambial, o crescimento das vendas da UN seria de 2,8%", acrescenta a empresa.
As vendas das matérias-primas aumentaram 7,6%, chegando aos 45,7 milhões de euros.
Por outro lado, as restantes unidades de negócios apresentaram quebras nas vendas. Por exemplo, as vendas dos revestimentos caíram 10,1%, atingindo os 29,2 milhões.
"De notar que, apesar de um menor desempenho de vendas em algumas geografias (Alemanha, EUA e Rússia), este desempenho compara com o robusto período homólogo de 2017 (o melhor trimestre do ano)", sublinha a corticeira Amorim.
Já os aglomerados compósitos registaram vendas de 24,4 milhões, o que representa um decréscimo de 5,6% em relação ao trimestre homólogo. No entanto, a empresa destaca o facto de, excluindo o efeito cambial, as vendas estarem ao mesmo nível do ano anterior.
As vendas dos isolamentos atingiram os 2,7 milhões de euros, uma quebra de 4,1% relativamente ao período homólogo.
