Almeida Rodrigues pediu para sair do cargo de diretor Nacional da Polícia Judiciária, o que foi aceite pelo governo, e Luís Neves, até então diretor da Unidade Nacional Contra Terrorismo, foi o nome indicado pelo governo indicado para lhe suceder.
Em comunicado, o Ministério da Justiça lembra que José Maria de Almeida Rodrigues, que se manterá como diretor da PJ até 15 de junho de 2018, “desempenha as funções […] ininterruptamente, desde 9 de Maio de 2008, tendo anteriormente exercido o cargo de Diretor Nacional Adjunto, contando assim com 12 anos de experiência enquanto dirigente de topo deste órgão de polícia criminal, sendo o dirigente máximo da Polícia Judiciária que mais tempo permaneceu em funções”.
O Ministério da Justiça detalha ainda que foi o próprio a pedir para sair, algo que foi aceite. “Considerando o largo tempo que desempenhou aquelas funções, muitas vezes com sacrifício para os seus legítimos interesses pessoais e da sua família, entendeu o Dr. Almeida Rodrigues, ter chegado o momento de deixar aquele cargo, pelo que solicitou a não renovação da sua comissão de serviço, cuja cessação ocorre no dia 15 de junho de 2018, abrindo assim espaço para uma nova liderança da PJ, solicitação a que o Governo atendeu. Ao longo do período acima citado, demonstrou elevadas qualidades e capacidades profissionais e pessoais na liderança daquela Polícia, sendo de destacar a sua absoluta lealdade e disponibilidade para o cumprimento da missão e o seu indissolúvel compromisso com a prossecução do interesse público”, lê-se no comunicado.
A tutela adianta ainda que Almeida Rodrigues foi determinante para o percurso trilhado por aquela polícia, expressando assim a sua admiração e agradecimento. A terminar o comunicado revela qual a opção escolhida para a sucessão: “Foi indicado para o cargo de Diretor Nacional da Polícia Judiciária Luís António Trindade Nunes das Neves, até ao momento Diretor da Unidade Nacional de Contra Terrorismo.”