Numa nota enviada à agência Lusa, Bruno de Carvalho afirma que irá processar Ferro Rodrigues, comentadores e jornalistas por difamação e calúnia, depois das agressões que aconteceram na academia de Alcochete.
“Não posso aceitar que a segunda figura do Estado tenha sido mais taxativo e belicista, fazendo-me uma crítica violentíssima, não tendo a mínima noção do cargo que ocupa e da sua condição de sócio do Sporting Clube de Portugal. Será por isso um dos primeiros visados nas ações cíveis que vou mover, até pela posição relevante que ocupa na sociedade”, refere o presidente do clube.
Bruno de Carvalho nega ainda estar envolvido nas agressões e critica a posição de Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de “não ter sido taxativo” ao confirmar a sua presença no estádio do Jamor para o final da Taça de Portugal, dizendo ainda que só consegue fazer “duas leituras” dessa atitude: primeiro Marcelo está-lhe “a imputar responsabilidades, (…) deixando instalar a dúvida” e segundo, está “disponível para aceitar que um grupo de marginais ponha em causa a realização de um evento relevante e que se ache no direito de acreditar que influencia as suas decisões”.
Na mesma nota, Bruno de Carvalho refere também que irá “mover ações cíveis” contra todos os que o têm difamado, como é o caso de figuras como Daniel Sampaio, José Maria Ricciardi ou Rogério Alves que afirmaram que o presidente leonino “não tinha condições de continuar a exercer o cargo”.
“Quem cometeu este ato terrorista seja severamente punido, que quem cometeu atos 'criminosos' contra mim seja punido e que o Sporting Clube de Portugal consiga conquistar a 17.ª Taça de Portugal”, remata Bruno de Carvalho.
Recorde-se que na terça-feira alguns adeptos do clube invadiram a academia de Alcochete durante um treino e agrediram vários jogadores, Jorge Jesus e outros membros da equipa técnica. A GNR já deteve 23 suspeitos, apreendeu cinco viaturas e vários artigos relacionados com as agressões.