O Grande Oriente Lusitano (GOL) classifica António Arnaut como um “amante da liberdade, zeloso servidor público, defensor intrépido da democracia” e “um cidadão exemplar”.
A maçonaria, em comunicado, realça que António Arnaut “foi e será sempre um exemplo para todos os maçons, espacialmente para os do Grande Oriente Lusitano, de que foi grão-mestre e onde permanecerá como fonte inspiradora para todos nós”.
“Associemo-nos todos em homenagem e em Cadeia de União Fraterna aos obreiros da sua loja”, diz, em comunicado, o GOL. António Arnaut foi grão-mestre do GOL entre 2002 e 2005. Foi iniciado em 1976 e assumiu a sua ligação à maçonaria em 1978.
“Em 78 estava no governo e um colega seu do “Tempo”, que era um jornal conservador, entrevistou-me e a determinada altura perguntou-me se eu era maçon. E eu disse: “Sou, sou maçon”. Eles brincavam um bocado comigo, os jornais da direita, porque o maçon tem como insígnia principal o avental que é uma veste que se presta a algumas diatribes e piadas. E então diziam: o Arnaut pôs o avental para fazer a lei”, contou, numa entrevista ao i, o fundador do PS.