A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar um alegado caso de aliciamento de jogadores do Marítimo por César Boaventura, um empresário com ligações ao Benfica. O episódio remonta a 2016/17, num encontro em que as águias até acabariam por perder (2-1 nos Barreiros) e com um dos jogadores em questão, Patrick Vieira, em evidência: foi dele a assistência para o primeiro golo dos madeirenses nesse encontro, apontado pelo arménio Ghazaryan. No final da temporada, o lateral-direito brasileiro acabaria mesmo por assinar pelos encarnados, que negam categoricamente qualquer envolvimento no esquema.
“Temos um alegado empresário, um alegado aliciamento, um alegado jogador, um alegado processo e, portanto, uma alegada notícia. Mas uma certeza temos: é que estas alegadas notícias não são alegadamente falsas – são mesmo totalmente falsas!”, escreveu o clube da Luz em comunicado.
O próprio César Boaventura garante nunca ter aliciado qualquer jogador, sublinhando ainda que o Benfica “em momento algum” lhe pediu para “exercer qualquer tipo de corrupção”. “Existe uma cabala para detonar o Benfica que envolve o meu nome. A minha função é agenciamento de jogadores. Estou disponível para tudo em benefício da verdade, não existem provas nenhumas que possa ter tentado corromper qualquer jogador porque isso é mentira. Não apagam o Cashball com isto, muito menos apagam a oferta de viaturas a árbitros. Estejam descansados que eu não vou para Vigo nem compro casa em Cabo Verde”, escreveu na sua página de Facebook, com várias indiretas para dirigentes de Sporting e FC Porto.