O escândalo remonta a março deste ano, quando se tornou público que os nomes do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, da sua esposa, Akie Abe, e do ministro das finanças, Taro Aso, foram removidos de documentos relacionados com a venda de um terreno do Estado a um preço quase dez vezes inferior ao do mercado, a favor de uma instituição educativa privada com ligações a Abe e à mulher.
"Entrego voluntariamente 12 meses do salário de ministro, enquanto este problema continuar a abalar a confiança do público no meu Ministério e em toda a administração japonesa”, declarou Taro Aso à imprensa. O ministro tomou esta decisão após ter recusado demitir-se.
O caso levou à aplicação de sanções a 20 membros do Ministério, muitos dos quais viram os salários reduzidos. Este escândalo pode pôr em causa a reeleição, em setembro, do atual primeiro-ministro, que viu a sua popularidade baixar.