Em resposta a um protesto contra os despejos, com dezenas de pessoas, à frente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, presidente da Câmara, respondeu que os despejos nos bairros sociais só avançam "quando existe condenação em tribunal relacionada com o uso indevido da habitação", referindo-se, por exemplo, ao tráfico de droga.
O executivo camarário também afirmou ser "totalmente falsa" a possibilidade das casas camarárias estarem a ser utilizadas como alojamento local, estando esse usufruto "proibido e caso seja detetada a utilização ilegal da habitação e fiscalização municipal atua de imediato sendo esse também motivo de despejo".
Recusando quaisquer responsabilidades nos despejos que têm ocorrido no Porto, a Câmara limitou-se a afirmar que, quando os despejos acontecem, são o resultado entre questões do privado, nomeadamente pelo "término dos contratos e ocorrem no âmbito da lei das rendas, cuja última alteração, ocorrida há cerca de ano e meio, teve a aprovação do Bloco de Esquerda, do PCP e do PS".