"Não nos demitimos. Não assumimos que a comissão de fiscalização tenha alguma legalidade e não achamos que Jaime Marta Soares seja presidente de mesa nenhuma", disse Bruno de Carvalho na conferência de imprensa que está a decorrer esta quinta-feira.
O presidente do Sporting falava depois de terem sido anunciadas mais três rescisões: Rúben Ribeiro, Battaglia e Rafael Leão. No entanto, Bruno de Carvalho voltou a garantir que não tenciona abandonar a direção do clube:"Não nos demitimos. As rescisões vão ser todas revertidas. A Assembleia de 23 é um julgamento em praça pública. Há um pedido para a não realização da Assembleia do dia 23, com 1580 votos já verificado pelos serviços. Nós não queremos continuar a bem do Sporting mas sim dos sportinguistas. A bem do Sporting teríamos de impugnar isto tudo. A bem dos sportinguistas, achamos que lhes devemos dar voz. Não reconheço Marta Soares como presidente da MAG nem a forma com foi convocada a assembleia geral de 23".
Bruno de Carvalho aproveitou ainda para falar sobre o caso de Rafael Leão: "Tentei falar com o pai de Rafael Leão mas já percebi que outros valores falaram mais alto. Espero que os sportinguistas percebam. Tentei alertar o pai, o Rafael ainda voltou a meter Sporting na página, mas os valores ou o temor ainda foram maiores hoje. O Rafael Leão está esquecido do depoimento", disse o presidente do clube.
"Para os jogadores estarem a fazer isto, altos valores se devem levantar. Ainda ninguém assinou por nenhum clube e não deve ser por estarem na seleção. Não chegou uma única carta de um jogador a dizer: 'o problema é consigo, foi por isso que fomos embora'. O problema não é claramente comigo. Não fiz mal em mostrar as mensagens que troquei com os atletas, porque eles também mostraram as minhas mensagens nas cartas de rescisões", acrescentou.
O presidente do Sporting disse ainda que não tem dúvidas de que a FIFA irá intervir: "O Sporting contratou os melhores advogados do mundo e, claramente eles [jogadores] vão perder. Isto mudou o paradigma do futebol, tenho a certeza que a FIFA vai agir. Se aquilo que está nas cartas fosse um motivo de justa causa, que não é, o futebol mudou".