A selecção Colombiana, os eternos “cafeteros” sentiram a força de 127 milhões de Japoneses logo no minuto 6! Entrada de rompante com golo e expulsão do adversário!
Não deve ser fácil para o central do Barcelona Yerri Mina ficar no banco de suplentes e ser ultrapassado por Murillo de 30 anos que joga no Pachuca do México e por Davinson do Tottenham, que comete um erro de posicionamento e de abordagem defensiva (alucinante) a este nível, deixa bater a bola á frente sendo ultimo homem e estando pressionado, acontece aos “melhores”
A selecção Japonesa tem 13 jogadores neste plantel, com referencias de cultura e jogo Europeu, sobretudo na Alemanha, jogando em 4x2x3x1, este Japão vai se transformando numa equipa madura e culta, já não tem aquela referência de jogo rápido e acelerado, procurando transições ofensivas constantes, desequilíbrios 1×1 frenéticos. Este Japão é mais e melhor organizado, mais e melhor equipa, tacticamente muito evoluído nos tais momentos de jogo, pensam mais o jogo, jogam melhor e combinam bem entre linhas sobretudo na segunda parte, Kagawa o 10 do Dortmund “chefe” desta equipa é cada vez mais um terceiro médio em organização, defensivamente dois médios potentes e muito evoluídos na relação defensiva-ofensiva Shibasaki-Hasebe, os grandes desequilíbradores foram por vezes os laterais Sakai e Nagatomo, na segunda parte muito fortes!
O jogo muda todo a partir do minuto 6, a Colômbia foi enorme com menos 1 jogador sobretudo na primeira parte, Quintero pintou a manta com a genialidade do seu pé esquerdo, Pekerman reorganizou muito bem a equipa com a entrada do médio defensivo Barrios, juntando a Lerma, a equipa acreditou, foi inteligente a circular, foi intensa a pressionar, subiu os laterais, carrilou jogo exterior e dava a sensação a espaços que estava em superioridade numérica., mas “rebentou” na segunda parte .. rebentou porque o Japão subiu linhas, pressionou mais e melhor e estrategicamente a Colômbia foi “obrigada” a recuar.
A Colômbia não se rendeu, lutou, com o regresso de James em pleno e com a magia no pé esquerdo de Quintero, juntando a sagacidade de Falcão a “esperteza” de Bacca e o virtuosismo de Quintero, o mais difícil será Pekerman juntar todo este talento, organizando um modelo de jogo que privilegie a força do talento versus a força do equilíbrio.
Osaka continua a “ sangar” mas hoje teve uma pequena alegria dos seus Samurais!
Cristiano, não te esqueças, amanhã o teu objectivo é chegar a Saturno, Marte já lá vai, é para meninos…
