No dia da Assembleia Geral do Sporting, agendada para 23 de junho, não vai existir voto eletrónico. Jaime Marta Soares explicou porquê.
O presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral explicou que o Conselho Diretivo não deu condições para que o protocolo existente com a Universidade do Minho estive disponível no próximo dia 23.
"Os equipamentos foram comprados no último ato eleitoral para que houvesse sempre voto eletrónico mas o Conselho Diretivo entendeu distribuí-los pelas várias secções (do clube). O voto eletrónico não será possível por este facto. A recusa, se existiu, não foi à MAG porque o convite não é da competência da MAG. Se o fez em relação ao clube, isso é da responsabilidade de quem tinha de cumprir as normas e as regras. É porque o Sporting não deu as condições para que o voto fosse eletrónico", disse ao jornal Record.
"Os equipamentos foram comprados por minha ordem para que o Sporting ficasse com uma estrutura, de computadores e tudo o que é necessário, para ser utilizada a qualquer momento e quando houvesse atos eleitorais", acrescentou.
No entanto, Marta Soares não soube esclarecer o porquê deste protocolo não estar disponível: "Isso não sei. Perguntem a eles. Quando disse que queria o voto eletrónico, responderam-me que o equipamento já não existia. Só as urnas transparentes. O sistema informático e os equipamentos para sustentarem o voto eletrónico foram distribuídos pelos serviços. Não devia ter acontecido. Aconteceu. É mais uma atitude que não cumpre com aquilo que foram as solicitações da mesa."