Bruno de Carvalho, que está neste momento a falar aos sportinguistas na televisão do clube, voltou reforçar a ideia que tem vindo a defender nas várias conferências de imprensa e entrevistas que tem concedido nas últimas semanas: o Conselho Diretivo (CD) por si liderado é o único órgão legítimo e em funções no clube.
O presidente suspenso pela Comissão de Fiscalização (CF) nomeada pelo presidente da MAG, Jaime Marta Soares, apresentou-se ao lado de Elsa Judas, presidente da comissão transitória da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, numa mesa com três cadeiras vazias, – cujos lugares estavam, recorde-se, reservados para Jaime Marta Soares, Artur Torres Pereira, presidente da Comissão de Gestão que está simultaneamente a ser entrevistado na TVI, onde alertou para a “situação gravíssima a nível financeiro da SAD”, e Henrique Monteiro “ou qualquer outro mebro do CF”, após o desafio lançado por BdC para um debate antes da AG destitutiva.
O presidente eleito em 2013, e reeleito em 2017, garantiu ainda que, na visão de Marta Soares, o CD se deve demitir pela única razão de ser “o culpado no que aconteceu na Academia”.
“A grande diferença de fevereiro para agora foram os resultados desportivos e o que aconteceu na Academia”, declarou BdC, num momento em que acrescentou que não compete a uma Comissão de Fiscalização transitória “suspender o órgão executivo”, mas sim “fazer a gestão corrente do clube”.
Bruno de Carvalho garantiu ainda que sair das suas funções seria dar razão “a todos os processos apresentados pelos jogadores que alegam justa causa”.