No segundo dia de alegações finais do julgamento Fizz, em que o ex-procurador Orlando Figueira é suspeito de ter recebido subornos de Manuel Vicente para arquivar inquéritos, a procuradora Leonor Machado anunciou que vai extrair certidão para investigar outras pessoas que já foram referidas neste processo, mas que não eram até agora arguidas. Ao que o i/SOL apurou trata-se do banqueiro Carlos Silva, presidente do Banco Privado Atlântico, e do advogado Daniel Proença de Carvalho.
Já ontem a procuradora tinha referido ter ficado demonstrada a participação de Carlos Silva neste alegado esquema sempre em representação de Vicente, tendo sido ainda feita referência pela procuradora à intervenção de Daniel Proença de Carvalho na cessação do contrato de trabalho com a Primagest.
As defesas de Orlando Figueira e Paulo Blanco têm defendido que foi Carlos Silva a contratar o antigo procurador e não Manuel Vicente, referindo que tal contratação nada teve a ver com a decisão do procurador em arquivar inquéritos a visar o ex-governante angolano.