A câmara adjudicatória do Comité de Controlo Financeiro de Clubes (CFCB) da UEFA anunciou esta quarta-feira a expulsão do clube AC Milan, durantes as próximas duas temporadas, de competições europeias, com efeito já em 2018/2019.
O presidente do CFCB explica, em comunicado, que esta decisão se deve a lapsos financeiros do acordo Financial Fair Play, em particular “o requerimento de ‘break even’”. Os clubes têm de provar à UEFA que pagam todas as suas contas e este requerimento obriga os clubes a mostrarem que têm os impostos em dia.
Segundo o CFCB, o clube de futebol tem o direito a recorrer da decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).
O AC Milan foi comprado em abril de 2017, pelo valor de 740 milhões de euros, por investidores chineses.
Na última Liga Europa, o clube acabou em sexto lugar.
Os italianos já tinham ficado de fora das competições europeias no final do século XX. Em março de 1991, um problema de eliminação levou a que os jogadores desistissem do jogo da segunda mão dos quartos de final da Champions, frente ao Olympique de Marselha – uma decisão que acabou por custar um ano de suspensão naquelas competições e dois anos de castigo para o diretor do clube, Adriano Galliani, que esteve suspenso de todas as funções que tinha associadas ao futebol.