Nos mais de 36 concelhos afetados pelos fogos de 2017 e no que diz respeito às infraestruturas da Altice Portugal, arderam cerca de 5000 quilómetros de cabo e de fibra e mais de 45 mil postes foram destruídos, 456 áreas de central – cerca de um quarto do total do país – arderam, para além de sites da rede móvel e TDT que se perderam nas chamas.
Até ao dia 4 de janeiro, a Altice Portugal reconstruiu toda a rede fixa e móvel ardida, como substituiu ainda uma parte significativa da rede de cobre ardida, por uma nova rede de fibra ótica de última geração.
Este trabalho de recuperação foi destacado com a assinatura de um documento conjunto, que, segundo um responsável da Comissão de Trabalhadores da Meo, se inscreve “num processo de homenagem a todos os trabalhadores da empresa que, no passado ano, por altura dos graves incêndios que assolaram o país, tiveram um papel preponderante e muito importante na reposição das comunicações, sobretudo na zona Centro do país”.
Helder Ribeiro acrescentou que “era mais do que justo fazer uma homenagem conjunta entre empresa, gestão, comissão de trabalhadores, trabalhadores, todos nós, que nos dedicámos e fomos capazes de repor tudo o que foi destruído por estes incêndios.
Por seu lado, Alexandre Fonseca, presidente executivo da Altice Portugal, sublinhou a importância desta homenagem conjunta, já que “é muito significativo reconhecermos, em conjunto com a Comissão de Trabalhadores, o trabalho de todos os que tanto esforço e empenho colocaram nas operações após os incêndios do ano passado”.
O CEO da empresa de telecomunicações salientou que “perante a tragédia e a devastação” a Altice Portugal “decidiu investir no país e nos portugueses” avançando para a “maior operação de reconstrução e substituição de redes alguma vez vista”.