Os dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, mais conhecido como “teste do pézinho”, apontam para um total de 41.786 exames feitos entre janeiro e junho de 2018, o que representa um crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior, onde foram feitos 41.689. Ou seja, nasceram mais 97 bebés neste primeiro semestre deste ano.
O “teste do pezinho” cobre quase a totalidade dos nascimentos em Portugal e é feito quando o bebé tem apenas três dias. Este diagnóstico é coordenado pela Unidade de Rastreio Neonatal, Metabolismo e Genética, pertencente ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
O mês de janeiro deste ano terá registado o valor mais alto deste semestre, com 7.789 testes realizados. A maior parte dos nascimentos aconteceram em unidades hospitalares localizadas em Lisboa e Porto, sendo que a capital regista 12.501 testes e o porto 7.462. Bragança e Portalegre registam os números mais baixos: 279 e 332, respetivamente.
Este teste é feito através a recolha de sangue no pé do recém-nascido, permitindo diagnosticar um leque de doenças graves que podem provocar, mais tarde, o atraso do desenvolvimento cerebral da criança, alterações neurológicas e hepáticas e até situações de coma.