Numa publicação no Twitter, a companhia aérea Ryanair “garantiu estar a operar normalmente”, esta quinta-feira, em Portugal, Bélgica e Espanha. Este é o segundo dia de greve nestes países europeus. A Ryanair pede, também, desculpa a todos os passageiros.
Porém, de acordo com informações prestadas pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, para hoje “sete dos voos planeados foram cancelados no Porto, em Faro foram todos cancelados, ou seja, sete em sete, e em Lisboa estão três cancelados dos cinco planeados".
Na mesma publicação da Ryanair, pode ler-se que no total já foram cancelados na Europa 50.000 voos.
De acordo com denúncias feitas pelo SNPVAC, a Ryanair tem recorrido a trabalhadores de outras bases e voluntários para substituir ilegalmente os grevistas portugueses desde o início da paralisação – algo que a própria companhia confirma.
Os países que neste momento estão a fazer greve têm o mesmo objetivo: que as suas leis nacionais – como a garantia do ordenado mínimo, licença de maternidade, e ainda, que a empresa retire processos disciplinares devido a baixas médicas, por exemplo – sejam aplicadas e não a lei do país de origem da empresa, a Irlanda, como acontece.