A Organização Mundial de Saúde, em conjunto com a Unicef, deixa um alerta para o risco de vida que os bebés correm ao não serem amamentados após o nascimento. O facto de não ser dada a primeira amamentação, conhecida como a primeira vacina, aumenta o risco de morte e de doença.
De acordo com o relatório das duas organizações, a maior parte destes 78 milhões de bebés (60%) nascem em países de rendimento baixo. A taxa mais baixa de amamentação na primeira hora, após o nascimento, é no leste da Ásia e Pacífico, com 32%.
A OMS e a Unicef referem, no relatório “Capturar o momento”, que o contacto pele a pele, entre a mãe e filho, estimula a produção de leite. O leite materno é rico em vários componentes importantes para o bom desenvolvimento da criança.
As duas entidades referem que "a amamentação é o melhor começo de vida possível", e defendem que é preciso que as famílias, os sistemas de saúde, os patrões e governos apoiem as mães para "darem aos filhos o começo que merecem", sublinha o diretor-geral da OMS, Tedrso Adhanom Ghebreyesus.
No relatório, apela-se para a restrição relativa à publicidade de leites preparados para recém nascidos e outros produtos que possam substituir a amamentação.