A fase de instrução já foi requerida por todos os arguidos do processo e vai ter início pelas 10h00 do dia 17 de setembro no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, no Campus de Justiça, com o interrogatório a dois arguidos, de acordo com o despacho da juíza de Instrução Criminal, a que a agência Lusa teve acesso.
Num dos requerimentos, um dos antigos seguranças pede que seja dada como "nula" ou "inexistente a prova consubstanciada no vídeo (e respetivos fotogramas) " junto aos autos,"fruto da gravação ilícita com telemóvel".
O arguido pede ainda à juiza que seja proferido o despacho de não pronúncia pela prática do crime de homicídio qualificado na forma tentada, pelo qual está acusado pelo Ministério Público, "determinando o arquivamento dos autos".
Recorde-se que, no dia 1 de novembro de 2017, pelas 06h30 os arguidos estavam de serviço na discoteca lisboeta, quando foram informados da presença de um grupo de quatro pessoas, do qual faziam parte os dois ofendidos.
Os seguranças acabaram por espancar dois homens, tendo ambos dado entrada nas urgências do Hospital de São José, em Lisboa, com vários traumatismos, lesões e fraturas.