Nos últimos dias, não foi só em Portugal que as chamas não deram tréguas. Na vizinha Espanha, os bombeiros combatem desde segunda-feira um incêndio que deflagrou em Llutxent (província de Valência).
Na quinta-feira, depois de mais de 2600 pessoas terem sido retiradas das respetivas casas e de mais de três mil hectares terem sido consumidos, o fogo foi dado como estabilizado – fase intermédia entre um incêndio ativo e um incêndio controlado. No mesmo dia, as chamas estavam a ser combatidas por um total de 31 meios aéreos (17 helicópteros e 14 aviões).
Do outro lado do Atlântico, no norte da Califórnia, um incêndio – resultante de dois que se juntaram num só – lavra desde 27 de julho e já é oficialmente o mais grave de sempre registado naquele estado.O incêndio de Mendocino, como foi batizado, consumiu até ao momento cerca de 123 mil hectares – uma dimensão maior do que a da cidade de Los Angeles -, tendo provocado a morte a duas pessoas. Na sexta-feira, a imprensa norte-americana dava conta de que 60% do fogo estava controlado.
Ao mesmo tempo, no Parque Nacional de Yosemite – uma das reservas naturais mais importantes do país -, um fogo já consumiu mais de 38 mil hectares desde que começou a lavrar, no dia 13 de julho.
Na sexta-feira, as autoridades anunciaram que 80% do incêndio estava controlado, prevendo que até 15 de agosto as chamas estejam controladas na sua totalidade.Beatriz Dias Coelho