As duas equipas portuguesas em prova na terceira pré-eliminatória das duas competições europeias – Liga dos Campeões e Liga Europa – conseguiram resultados positivos na primeira mão dos respetivos confrontos. Na Luz, o Benfica venceu o Fenerbahçe por 1-0, com o argentino Cervi a fazer o resultado; na Ucrânia, em casa do Zorya, o 1-1 final significa que o Braga só precisa de não sofrer nenhum golo na Pedreira para assegurar igualmente a qualificação para o playoff.
No primeiro jogo oficial da temporada, Rui Vitória escalonou uma equipa com apenas três novidades em relação à época passada. Na baliza, o greco-alemão Odisseas Vlachodimos surgiu como titular, com Svilar no banco e Bruno Varela a passar diretamente do estatuto de titular para terceira opção. No meio-campo, Gedson Fernandes, promessa da equipa B, manteve a aposta após as excelentes indicações deixadas na pré-temporada, enquanto na frente o imbróglio que se vive entre o clube e Jonas fez com que o brasileiro ficasse fora das escolhas: assim, foi Facundo Ferreyra o escolhido para o lugar mais avançado.
O Benfica foi a melhor equipa em campo – apesar de não ter feito uma exibição de encher o olho. No primeiro tempo, Ferreyra atirou para a defesa de Demirel – foi a única vez em que o argentino teve uma ação digna de registo até ser substituído pelo possante Castillo aos 63 minutos. Seria já depois dessa alteração que o golo chegaria, com Cervi a aproveitar uma falha de marcação da defesa turca para bater o veterano Demirel. As águias continuaram à procura de novo golo, mas o encontro acabaria mesmo com o 1-0: o Benfica viaja agora para a Turquia com a certeza de que um empate ou uma derrota pela margem mínima – neste caso desde que faça pelo menos um golo – lhe garante um lugar no playoff, onde irá defrontar PAOK, de Vieirinha, ou Spartak de Moscovo (os gregos venceram em casa por 3-2 nesta primeira mão).
Em Luhansk, o Braga foi igualmente a melhor equipa em campo. Apresentando-se com dois reforços (Claudemir e João Novais) e Fransérgio, de regresso após grave lesão, os bracarenses esbanjaram oportunidades, onde se incluiu um petardo de Ricardo Horta à barra. O extremo acabaria por se redimir com o golo aos 69’, apenas três minutos antes do empate ucraniano, por Karavaev.