Na semana em que o país se viu a braços com o primeiro megaincêndio do ano, não faltaram referências aos incêndios de junho e outubro de 2017. Esses fogos ocupam o pódio dos mais graves que já afetaram o país, de tal forma que motivaram a criação, num Conselho de Ministros extraordinário, da Estrutura de Missão para a instalação do Sistema de Gestão Integrada de Fogos Rurais. Três dias depois, tomava posse o presidente da Estrutura, Tiago Martins de Oliveira, engenheiro florestal que foi incumbido da responsabilidade de fazer cumprir os objetivos da Estrutura de Missão, com mandato até 31 de dezembro de 2018.
Mas que objetivos são esses? Além de «apoiar o primeiro-ministro na preparação e execução das recomendações constantes do Relatório da Comissão Técnica Independente e de outros contributos técnicos, em articulação com as várias áreas governamentais e organismos da Administração Pública» e de «apresentar ao primeiro-ministro propostas para potenciar a eficácia e eficiência na execução das recomendações constantes do Relatório da Comissão Técnica Independente ou que resultem de oportunidades identificadas, em articulação com os membros do Governo responsáveis em razão da matéria, e com o apoio dos serviços por estes tutelados», a Resolução do Conselho de Ministros n.º 157-B/2017, publicada em Diário da República faz saber que lhe cabe também «preparar a instalação da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF)».
Ora, dez meses depois do anúncio, onde está Tiago Martins de Oliveira?
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