Tinha 18 anos quando se tentou suicidar com uma arma de fogo, mas o disparo não a matou e ficou desfigurada da cara. Agora, Katie Sttublefield, hoje com 22 anos, partilhou com a "National Geographic" o resultado de anos de operações cirúrgicas.
A história de Katie é capa da edição de setembro da "National Geographic", com um trabalho extenso de vários fotógrafos e uma jornalista, que acompanharam uma das operações a que Katie se sujeitou quando tinha 21 anos.
As operações de transplantes faciais ainda são consideradas experimentais. Não mais que 40 intervenções do género aconteceram por todo o mundo até hoje e o primeiro transplante facial total foi conseguido pela primeira vez em Espanha, em 2010.
Por serem consideradas experimentais, Katie não contou com o financiamento das seguradoras de saúde norte-americanas, dependendo do financiamento do Instituto das Forças Armadas de Medicina Regenerativa norte-americano. Este quer aprofundar as técnicas de transplante para poder melhorar as vidas dos soldados norte-americanos feridos nos conflitos armados.
Com o sucesso da operação e recobro, Katie quer agora seguir com a sua vida em frente. Pretende ir para a universidade para depois poder ajudar jovens com problemas que considerem o suicídio. "Fui ajudada por tantas pessoas, agora quero ajudar outras", disse Katie.