Esta sexta-feira, o advogado de Bruno de Carvalho, José Preto, emitiu um comunicado em que acusa Jaime Marta Soares de ter uma “outra ata da Assembleia Geral” (AG), do dia 23 de junho, “que não quer exibir ao tribunal”.
“A AG de dia 23 de junho, por exemplo, não integra a regularidade necessária, também porque apresenta versão de ata com falta de elementos fundamentais, enquanto – segundo a comissária Rita Garcia Pereira de Jaime Marta Soares – guarda este Jaime Marta Soares para si uma outra versão que não quer exibir ao tribunal”, escreve o advogado de Bruno de Carvalho.
José Preto considera que “as minutas de comissários de Jaime Marta Soares violam claramente os estatutos na pretensão da existência de competências disciplinares sobre a direção”, visto que este é “apenas submetido ao juízo e deliberação regulares da Assembleia Geral, regularmente reunida”.
O advogado do ex-presidente leonino afirma que, embora as “inesperadas declarações” estejam indisponíveis “online, como costuma ocorrer”, estas foram “ouvidas e gravadas”, tendo o advogado de BdC se comprometido a disponibilizá-las ao Ministério Público e mostrá-las “ao tribunal dos autos de impugnação correspondente”.
“Ocorrendo que nos processos em curso que opõem o Sporting a outras pessoas, os juristas contratados pelos comissários de Jaime Marta Soares formulam a completa correção de conduta do Conselho Diretivo, a trepidação de Rita Garcia Pereira e Henrique Monteiro, na ânsia de agradarem a Ricciardi, faz correr o risco de prejudicar os interesses contenciosos do Sporting, em proporções que jamais terão dinheiro para ressarcirem”, concluiu.