O incêndio que deflagrou na tarde de sexta-feira na encosta da Serra da Estrela já está praticamente dominado.
António Fonseca, comandante distrital da Proteção Civil, disse aos jornalistas que neste momento não há “nenhuma frente ativa, ou seja não há chamas visíveis em nenhum ponto”.
As preocupações viram-se agora para os pontos mais quentes onde podem ocorrer reativações durante a tarde. “Há determinados locais que ainda não arrefeceram o suficiente – porque foram extintos há pouco tempo – e podem porque vamos ter o culminar das condições meteorológicas em termos de severidade neste período de tempo até às 17h e poderá haver reativações que se tornem complicadas. Por isso estamos com meios aéreos e terrestre a proceder ao arrefecimento destes locais para que não tenham probabilidade de reativar”, explicou o comandante.
O incêndio que lavra há quase 24 horas, causou ainda ferimentos num bombeiro da corporação dos Bombeiros Voluntários da Nazaré. O operacional sofreu várias queimaduras de primeiro e segundo grau e foi transportado por helicóptero para o Hospital de Coimbra.
No local continuam 380 operacionais, apoiados por 129 viaturas e cinco meios aéreos.