No dia em que se assinala os 21 anos da morte da princesa Diana, o jornal britânico Mirror, relembrou a história do único sobrevivente do acidente que chocou o mundo a 31 de agosto de 1997.
Trevor Rees-Jones, guarda-costas de Diana, viajava no lugar do passageiro, ao lado do condutor, Henri Paul, que acabou por morrer, tal como Diana e o seu namorado, Dodi Fayed.
O homem ficou com lesões faciais devastadoras e esmagou a mandíbula, nariz e os olhos, sendo que, posteriormente, teve de ser submetido a uma reconstrução facial com recurso a fotografias, para ficar o mais parecido possível.
Em 2000, o cirurgião que operou Trevor, Luc Chikhani, falou sobre a intervenção e admitiu que nunca havia visto tantas fraturas num homem que ainda estivesse vivo.
“Havia esperança, ele não estava morto, mas o rosto foi completamente esmagado com muitas fraturas diferentes – foi surpreendentemente esmagado”, revelou o médico, no programaTonight da ITV, citado pelo Mirror, acrescentando ainda que “o rosto estava completamente plano. Tivemos que reconstruí-lo completamente. Os olhos estavam separados, o nariz estava amassado e a mandíbula quebrada”.
A operação demorou um total de 11 horas e foram colocados 30 parafusos de metal no rosto do guarda-costas.
O médico afirma que na altura ninguém parecia estar importado com Trevor e garante que estava determinado a ajudá-lo.
“Eu tentei dar o meu melhor para deixá-lo o mais parecido possível com o que era antes, mas não sou Deus e só Deus conseguiria deixá-lo como era antes do acidente”, disse.
No acidente, em Paris, o motorista e Dodi Fayed morreram instantaneamente. Contudo, Diana ainda foi retirada dos destroços com vida, mas acabou por morrer algumas horas depois no hospital.
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