Quando a Nike escolheu o jogador de basebol Colin Kaepernick para ser a cara da nova campanha, não estaria a contar com o que sucedeu. A escolha da empresa levou à indignação de muitos americanos, que estão a queimar peças de roupa da marca como forma de protesto.
O jogador foi alvo de uma polémica em 2016 quando se ajoelhou durante o hino nacional – antes de um jogo começar – em protesto contra os atos de violência por parte da polícia à comunidade negra. “Não vou perfilar de pé e mostrar orgulho por uma bandeira e um país que oprimem os negros. Para mim isto é maior do que o futebol e seria egoísta da minha parte olhar para o lado", disse o jogador sobre o ato de protesto em 2016.
FVCK U NIKE THIS IS FOR SUPPORTING A MAN THAT DISRESPECTS OUR MEN IN BLUE #JustDolt #JustBurnIt pic.twitter.com/RuaGXYIUwR
— bobby boucher (@TreatTheFeet) September 4, 2018
People are posting #JustBurnIt. https://t.co/9mFCMhyZq6 pic.twitter.com/0MSwJ35w4g
— Josh Sneaker (@JoshSneaker) September 4, 2018
.@Nike Due to your support of C.K. in your coming adds, I as an American can no longer support your company. #boycottNike #IStandForOurFlag pic.twitter.com/5JxSMD8SSO
— AlterAtYeshiva (@alteratyeshiva) September 4, 2018
Muitos americanos não gostaram do gesto por ser considerado uma ofensa ao país. Agora, com a campanha da Nike, há quem esteja a queimar peças de roupa para protestar contra a escolha da nova cara que representa a marca, tendo usado como hashtag #JustBurnIt – uma alusão ao slogan da Nike “Just Do It” – fazendo apelos para não comprarem mais produtos da marca.
A Nike descreve Colin Kaepernick como sendo "um dos mais inspiradores desportistas da nossa geração". Nesta contratação, a empresa conta já com o apoio de figuras do desporto, como por exemplo, o jogador de basquete LeBron James.