Na quarta-feira foi avançada a notícia de que a Polícia Judiciária (PJ) suspeita que Luís Miguel Grilo – o triatleta que foi encontrado morte a 24 de agosto, em Alcôrrego – levava uma vida dupla, o que acabou por ter como consequência a sua morte.
Em entrevista à SIC, Rosa Grilo mostrou não concordar com as suspeitas da PJ.
“Não temos nenhuma pista, não há nada que aponte em direção nenhuma e as pessoas inventam as maiores barbaridades, sem fundamentos”, respondeu Rosa Grilo, depois de questionada sobre se o marido levava uma vida dupla ou se o crime havia sido cometido como um ato de vingança.
A viúva nega assim que o marido tinha um caso, argumentado que este “não tinha quase tempo para treinar” e que não tinha inimigos.
Luís Miguel Grilo tinha sido visto pela última vez no dia 16 de julho enquanto treinava em Cachoeiras, perto de Vila Franca de Xira.
Segundo a polícia judiciária, foi encontrado o corpo nu a 24 de agosto, com um saco de plástico na cabeça, num caminho de terra batida em Alcôrrego por um popular que fazia uma caminhada. O corpo estava em avançado estado de decomposição com um saco de plástico na cabeça e sinais evidentes de violência.