Os professores portugueses recebem menos que a média dos colegas de outros países da OCDE mas, na realidade nacional, ficam à frente dos restantes funcionários qualificados – com um salário 3% mais elevado. Além do Luxemburgo e da Grécia, nos outros países, os docentes recebem menos que os restantes profissionais qualificados. Outra das conclusões do relatório apresentado ontem em Paris é sobre o envelhecimento do corpo docente em Portugal – é hoje um dos mais envelhecidos dos 31 países analisados.
Perto de um terço dos portugueses com idades entre os 25 e os 43 anos não terminaram o secundário. O cenário faz com que Portugal seja o quarto país da OCDE com mais baixos níveis de escolaridade no que toca a jovens adultos. Pior só mesmo o México, Turquia e Espanha.
Em 2017, 15,2% dos jovens entre os 18 e os 24 anos não estudava nem trabalhava, um número que deixa Portugal pior que a média da OCDE (14,5%) e que a da União Europeia (14,3%). Entre os países da OCDE, Portugal está em 10.º lugar, sendo a Itália, Grécia, Turquia, México, Espanha, Chile, França, Israel e Coreia países onde se registam mais jovens “nem-nem”.