Embora a consigamos apresentar como ilustradora, o trabalho que nos vem apresentando transcende o papel e a rigidez do traço, ganhando dimensões em novos formatos e materiais menos convencionais.
De espírito livre e com um pé entre o futuro e o lendário, Dai é a marca nela própria. É a alma do negócio e o negócio da alma.
Tivemos a felicidade de conhecer a Daiena num dia de muito calor, em Setembro 2017, no The Pitch Market, em Lisboa.
Ficámos rendidos ao trabalho e à conversa, por isso só podemos dizer que esta Marca com ‘h’ já peca por tardia.
Deixe-se levar na história deste projecto, que em breve se tornará uma lenda!
A DAI EM DATAS:
Nasci em 1984, mas só comecei a tributar os meus traços três décadas depois. Expus alguns originais no Ateneu Comercial de Lisboa e na casa onde dormia o Fernando Pessoa, naquela que seria a minha primeira exposição com o tema «Amar, Amar, ir e Voltar». Mas foi no The Sunday Market Lisboa, um evento anual que encaixota vários designer’s em contentores marítimos no Terreiro do Paço, que decidi disponibilizar os meus desenhos num formato impresso e mais acessível, para que várias pessoas os pudessem levar para casa. Desde então, a marca Dai, que casualmente (ou talvez não) também é o meu diminutivo, tem passeado por vários mercados de rua, do Príncipe Real ao Jardim da Estrela, de uma antiga fábrica nos Anjos ao jardim mais recôndito da cidade. Foi nesta interacção ao vivo com os compradores dos desenhos, calendários, sacos e almofadas que o meu diminutivo se foi despegando de mim, ou talvez não, até se converter numa marca que já negoceia pinturas murais com a Jameson, esculturas de garrafas de água reutilizadas com o Ginásio Clube Português, ou agendas personalizadas com a Comissão Nacional de Protecção dos Direitos das Crianças e dos Jovens. Presentemente, e para não perder o comboio da era digital, a marca Dai também tem uma página online, possibilitando que qualquer parede do mundo possa albergar um dos seus desenhos.
A DAI PARA ESTE MUNDO E O OUTRO:
Dar luta às paredes cinzentonas!
QUEM ‘MERECIA’ MESMO TER UMA ILUSTRAÇÃO DA DAI EM CASA:
O Geraldo Sem Pavor num dos seus castelos usurpados no séc. XII.
PROJECTO DE SONHO OU MISSÃO (QUASE) IMPOSSÍVEL:
Pintar a fachada inteira de um prédio em Lisboa.
Este é um dos casos em que podemos falar por experiência própria! Já temos alguns exemplares da obra de Dai n’ #acasadahomy (e em breve vamos aumentar a coleção!).
Todas as ilustrações contam uma história e gritam uma mensagem! São aquilo a que verdadeiramente chamamos de wallart e por isso a Homy recomenda para a decoração das paredes aí de casa (veja como criar uma gallery wall perfeita, aqui)!
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