"Falta-nos muito investimento ainda. Estamos, um pouco por todo o país, finalmente, a ter intervenções nas infraestruturas e equipamentos. Estamos atrasados dez anos e temos muitos exemplos de como, dez anos depois, nos lamentamos do tempo perdido", afirmou o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, à margem de uma cerimónia realizada hoje em Lisboa, e que serviu para lançar a estratégia da hospitalização domiciliária.
Adalberto Campos Fernandes considera que, atualmente, o governo tenta fazer uma “recuperação do investimento", mas deixa um alerta: tudo será sempre feito "num quadro de rigor das contas públicas".
O ministro deu vários exemplos de investimentos em curso, como é o caso do novo hospital central do Alentejo, o hospital de Sintra, do Seixal, o hospital da Madeira – com comparticipação do Governo central – e hospital de Lisboa Oriental.
O Ministério da Saúde apresentou, esta quarta-feira, a estratégia para a hospitalização domiciliária, em que a ideia é permitir às pessoas que necessitem de internamento, para recuperar de uma doença aguda, que o possam fazer em casa, continuando a receber cuidados hospitalares que receberiam se estivessem num estabelecimento do SNS.