Augustine, a menina de quatro anos lusodescendente, que estava a lutar contra um tumor cerebral muito raro, localizado no tronco do cérebro, morreu esta segunda-feira.
A notícia foi dada pela família da criança na página de apoio no Facebook – Wonder Augustine. Os pais, Pauline Desplanque e Tanguy Bourdon escreveram na publicação partilhada que Augustine morreu “ao som da sua música preferida, Dumbo de Vianney” e que “às primeiras notas deixou de respirar”.
A doença tinha sido descoberta em julho deste ano, quando a menina começou a sofrer muitas quedas. Dois dias antes de fazer quatro anos, em agosto, acabou mesmo por ser internada com o prognóstico muito reservado. Augustine deixou de andar, ver e falar.
O caso comoveu a imprensa e os franceses. A página no Facebook tinha o objetivo de ajudar a pagar os tratamentos de Augustine e sensibilizar para a necessidade urgente de aumentar a investigação médica e farmacêutica para o tratamento de doenças raras.
A doença que venceu Augustine atinge cerca de 600 crianças por ano em todo o mundo de acordo com relatos clínicos, a esperança média de vida está entre os nove e os 12 meses.
Augustine viveu apenas três meses depois do diagnóstico.
