O antigo presidente do Sporting foi esta quinta-feira de manhã, por sua iniciativa, prestar declarações às instalações do Departamento Central de investigação e Ação Penal (DCIAP), no âmbito do processo das agressões aos jogadores do Sporting, no passado 12 de maio, em Alcochete.
Mas quando Bruno de Carvalho chegou ao número 213 da rua Gomes Freire em Lisboa, acabou por ser encaminhado para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), no Campus da Justiça, onde está o processo.
A iniciativa de Bruno Carvalho surge na sequência dos rumores acerca do seu envolvimento no ataque em Alcochete, e apenas um dia depois do funcionário do Sporting Bruno Jacinto ter sido ouvido em primeiro inquérito judicial, tendo ficado em prisão preventiva no âmbito do mesmo processo.
Bruno Jacinto, que na altura do ataque em Alcochete era oficial de ligação aos adeptos, está indiciado pela prática, em coautoria, de mais de 20 crimes de ameaça agravada, 12 crimes de ofensa à integridade, 20 crimes de sequestro e um crime de terrorismo.